Análise: A partir do trecho extraído do livro Gênesis de Allan Kardec Vamos analisar:
"Moisés, como profeta, revelou aos homens a existência de um Deus único, Soberano Senhor e Orientador de todas as coisas; promulgou a lei do Sinai e lançou as bases da verdadeira fé. Como homem, foi o legislador do povo pelo qual essa primitiva fé, purificando-se, havia de espalhar-se por sobre a Terra.Cristo, tomando da antiga lei o que é eterno e divino e rejeitando o que era transitório, puramente disciplinar e de concepção humana, acrescentou a revelação da vida futura, de que Moisés não falara, assim como a das penas e recompensas que aguardam o homem, depois da morte.
"Moisés, como profeta, revelou aos homens a existência de um Deus único, Soberano Senhor e Orientador de todas as coisas; promulgou a lei do Sinai e lançou as bases da verdadeira fé. Como homem, foi o legislador do povo pelo qual essa primitiva fé, purificando-se, havia de espalhar-se por sobre a Terra.Cristo, tomando da antiga lei o que é eterno e divino e rejeitando o que era transitório, puramente disciplinar e de concepção humana, acrescentou a revelação da vida futura, de que Moisés não falara, assim como a das penas e recompensas que aguardam o homem, depois da morte.
A parte mais importante da
revelação do Cristo, no sentido de fonte primária, é o ponto de vista
inteiramente novo sob que considera ele a Divindade. Esta já não é o Deus
terrível, ciumento, vingativo, cruel e implacável de Moisés; mas, um Deus
clemente, soberanamente justo e bom, cheio de mansidão e misericórdia, que
perdoa ao pecador arrependido e dá a cada um segundo as suas obras ... É sim um
Deus, que diz aos homens: "A vossa verdadeira pátria não é neste mundo,
mas no reino celestial, lá onde os humildes de coração serão elevados e os
orgulhosos serão humilhados." ... "Perdoai as ofensas, se quereis ser
perdoados; fazei o bem em troca do mal; não façais o que não quereis vos
façam." Enfim, já não é o Deus que quer ser temido, mas o Deus que quer ser
amado.
Toda a doutrina do Cristo se
funda no caráter que ele atribui à Divindade. Com um Deus imparcial,
soberanamente justo, bom e misericordioso, ele fez do amor de Deus e da
caridade para com o próximo a condição indeclinável da salvação, dizendo: Amai
a Deus sobre todas as coisas e o vosso próximo como a vós mesmos. Não existe
outra lei. Sobre esta crença, assentou o princípio da igualdade dos homens
perante Deus e o da fraternidade universal.
Mas, fora possível amar o Deus de
Moisés? Não; só se podia temê-lo.
A revelação dos verdadeiros
atributos da Divindade, de par com a da imortalidade da alma e da vida futura,
modificava profundamente as relações mútuas dos homens, impunha-lhes novas
obrigações, fazia-os encarar a vida presente sob outro aspecto e tinha, por
isso mesmo, de reagir contra os costumes e as relações sociais.
Entretanto, o Cristo acrescenta:
"Muitas das coisas que vos digo ainda não as compreendeis e muitas outras
teria a dizer, que não compreenderíeis; por isso é que vos falo por parábolas;
mais tarde, porém, enviar-vos-ei o Consolador, o Espírito de Verdade, que
restabelecerá todas as coisas e vo-las explicará todas."
Por Dinho
Análise: Dois pontos apenas a se discutir:
A lei de Moisés, não foi inventada pelo homem: como denunciou o profeta Jeremias, vários profetas de Deus profetizaram em nome de Baal, todavia o Pai nunca os enviou, acreditamos que a lei de Moisés foi dada por um anjo caído possivelmente Baal, o qual Paulo chama de "ministério de condenação" e "maldição da lei " "fraca e inútil" se a lei realmente fosse dada pelo pai, seria imutável e perfeita, assim sendo o apostolo não usaria esses termos. Satanás também profetizou em nome dos profetas antigos de Deus, isso é profecia. Agora a Lei de moisés, nada tem a ver com os Dez mandamentos, esta foi criada com base nos Dez somente para Israel até que viesse o Messias.
Quanto a revelação do espírito da verdade, entendemos que foi dado exclusivamente aos doze Apóstolos, principalmente a Paulo e João de Apocalipse, esses foram os que receberam a revelação, possivelmente não é o espírito chamado Emanuel como dizem os kardecistas e o espiritismo. Embora os kardecistas sejam os que mais fazem a vontade de cristo, caridade, amor ao próximo e o Emanuel não negue em nada a doutrina de Cristo, há pontos a serem revistos antes de concluir ser ele o espírito anunciado por Jesus.
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