Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo
do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja
anátema. Gálatas 1:8
Por Dinho
Por Dinho
O
seguinte resumo não é completo nem detalhado. Note que todas estas práticas são
pós-bíblicas, pós-apostólicas, e influenciadas pela cultura pagã ou seja
preceitos e rituais adquiridos de outras religiões e culturas que hoje estão
infiltrados no cristianismo, e não tem nada ha ver com os ensinamentos de
Jesus e os Apóstolos.
Abordagem ao
NT
Cartas
de Paulo Combinadas em um
Cânon e Arranjadas em Ordem de Tamanho – Início do século II.
Adição
de Capítulos no NT – Universidade de Paris pelo professor Stephen Langton em
1227.
Adição
de Versículos no NT - Impressor Robert Stephanus em 1551
Capítulo 1: O Culto
Culto
Dominical Matutino – Evoluiu da Missa de Gregório no século VI até as revisões
feitas por Lutero, Calvino, Puritanos, a tradição da Igreja Livre, Metodistas,
Evangelistas Fronteiriços e Pentecostais.
Duas Velas
Colocadas Sobre a “Mesa da Comunhão” e Queima de Incenso – Prática adotada do
cerimonial da Corte Imperial Romana do século IV. A “Mesa da Comunhão” foi
introduzida por Ulrich Zwinglio no século XVI.
Tomar a Ceia
do Senhor Trimestralmente – Ulrich Zwinglio (1484-1531).
Congregação
Levanta-se e Canta Quando o Clero Entra – Prática adotada do cerimonial da
Corte Imperial Romana no século IV. Introduzida na liturgia protestante por
João Calvino (1509-1564).
Entrar na
Igreja com uma Atitude Sombria e Reverente – Baseada na visão piedosa medieval.
Prática introduzida no culto protestante por João Calvino e Martin Bucer
(1491-1551).
Condenação e Culpa por faltar no culto
dominical – Prática adotada pelos Puritanos da Nova Inglaterra no século
XVII.
A Extensa
“Oração Pastoral” Que Precede ao Sermão – Adotada pelos Puritanos do século
XVII.
A Meta de Toda
Pregação é Ganhar Almas Individualmente – Prática adotada pelos Revivalistas Fronteiriços do século XVIII.
Apelo ao Altar
– Prática inventada pelos Metodistas do século XVII e popularizada por Charles
Finney (1792-1872).
Boletim da
Igreja (liturgia escrita) – Criado em 1884 com a máquina duplicadora (stencil)
por Albert Blake Dick.
O Hino “Solo”
de Salvação, Visitação Porta-a-Porta, e Propaganda/Campanha Evangelística -
D.L. Moody (1837-1899).
Cartão de
Decisão – Inventado por Absalom B. Earle (1812-1895) e popularizado por D.L.
Moody.
Curvar a
Cabeça com os Olhos Fechados e Elevar a Mão em Resposta à Mensagem de Salvação
- Billy Graham no século XX.
Slogan “Evangelizar o Mundo em Uma Geração” – Inventado por John Mott por volta de 1888.Solo ou
Música Coral Tocada Durante a Oferta – Prática inventada pelos Pentecostais do século XX.
Slogan “Evangelizar o Mundo em Uma Geração” – Inventado por John Mott por volta de 1888.Solo ou
Música Coral Tocada Durante a Oferta – Prática inventada pelos Pentecostais do século XX.
Capítulo 2: Sermão
Sermão Moderno – Prática copiada
dos sofistas gregos, os quais eram mestres em oratória e retórica. João
Crisóstomo (347-407) e Agostinho (354-430) popularizaram a homilia greco-romana (sermão) e a
tornaram central na fé cristã.
Sermão de Uma Hora, Sermão
Anotado, e Sermão Dividido em
Quatro Partes – Invenções dos Puritanos do século XVII.
Capítulo 3: Edifício da
Igreja
Edifício
da Igreja – Começou com Constantino por volta de 327 d.C. Os primeiros
edifícios de igreja inspiraram-se nas basílicas romanas as quais tiveram como
modelo os templos gregos.
Espaço Sagrado
– Os cristãos copiaram esta idéia dos pagãos nos séculos II e III. Os túmulos
dos mártires eram tidos como “sagrados”. No século IV, foram erigidos edifícios
de igreja sobre tais túmulos, isto originou os edifícios “sagrados”.
Cadeira do
Pastor – Deriva-se de cathedra, que era a cadeira ou trono do bispo. Esta
cadeira substituiu o assento do juiz na basílica romana.
Isenção de
Impostos da Igreja e Clero Cristão – O Imperador Constantino isentou as igrejas
do pagamento de impostos em 323 d.C. Ele isentou o clero do pagamento de
impostos em 313 d.C., privilégio desfrutado pelos sacerdotes pagãos.
Vitrais
Coloridos – Foram primeiramente introduzidos por Gregório de Tours (538-593) e
aperfeiçoados por Suger (1081-1151), abade de São Denis.
Catedrais
Góticas – século XII. Tais edifícios foram erigidos conforme a filosofia pagã
de Platão.
Campanário -
Inspirado na antiga Babilônia e na arquitetura e filosofia egípcia, o
campanário foi uma invenção Medieval popularizada e modernizada em 1666 pelo
Sr. Christopher Wren em Londres.
Púlpito – É
utilizado na igreja cristã desde 250 d.C.. Vem do grego ambo, um púlpito usado
tanto pelos gregos como pelos judeus para proferir monólogos.
Banco de
Igreja – Evoluiu entre os séculos XIII e XVIII na Inglaterra.
Capítulo 4: Pastor
Bispo Único (predecessor do
pastor moderno) – Inventado por Inácio da Antioquia por volta de 115 d.C.. O
modelo do bispo único não prevaleceu na igreja até o século III.
A Doutrina do “Covering” - Foi inventada por Cipriano de Cartago
(200-258), um anterior orador pagão. Retomada por Juan Carlos Ortiz da
Argentina e pelo “Fort Lauderdale Five” dos Estados Unidos, criaram o chamado
“Shepherding-Discipleship Movement” nos anos setenta.
Liderança Hierárquica - Trazida à
igreja por Constantino no século IV. Trata-se de um estilo de liderança herdado
dos babilônicos, persas, gregos, e romanos.
Clero e Leigo – A figura do
“Leigo” surgiu pela primeira vez nos escritos de Clemente de Roma em 100 d.C. A
figura do “Clero” surgiu pela primeira vez com Tertuliano (160-225). Pelo
século III, os líderes cristãos foram universalmente chamados de “clero”.
Moderna Ordenação – Evoluiu do
século II ao século IV. Foi copiada do costume romano de ordenar funcionários
públicos. A idéia do ministro ordenado como “homem de Deus” pode ser atribuída
a Agostinho (293-373), Gregório de Nacianceno (329-389), e Crisóstomo
(347-407).
O Título de “Pastor” – Os
padres católicos que viraram ministros protestantes não foram universalmente
chamados de “Pastores” até o século XVIII pela influência dos Pietistas
Luteranos.
Capítulo 5: Costumes
Dominicais Matutinos
Cristãos
Vestindo Suas “Roupas Dominicais” para ir à Igreja – Começou pelo século XVIII
com a Revolução Industrial tornando-se prática comum durante o século XIX. Esse
costume teve suas raízes nos esforços da emergente classe media de imitar seus
contemporâneos ricos aristocratas.
As Vestes
Clericais – Tal costume foi iniciado em 330 d.C. quando o clero cristão adotou
o traje dos funcionários públicos romanos. No século XII, o clero começou
cotidianamente a usar roupas que os distinguiam das pessoas comuns..
A Roupa do
Pastor Evangélico – Assim como a batina estudantil preta foi utilizada pelos
ministros da Reforma, o terno formal preto tornou-se a veste típica do pastor
moderno do século XX.
O Colarinho
(invertido) Clerical – Foi inventado pelo Reverendo Dr. Donald McLeod de
Glasgow em 1865.
Capítulo 6: Ministério Musical
Coro - Foi provocado pelo desejo
de Constantino de imitar a música profissional usada nos cerimoniais imperiais
romanos. No século IV, os cristãos se inspiraram nos corais usados nos dramas e
templos gregos.
Coro Infantil – Iniciou no século
IV, a idéia foi copiada dos coros de meninos usados pelos pagãos.
Procissões e Rezas nos
Funerais – Tais práticas se inspiraram no paganismo Greco-romano do século III.
Grupo de Louvor – Foi iniciado em
1965 na Capela do Calvário, posteriormente padronizado pelo concerto de rock
secular.
Capítulo 7: Dízimo e
Salário Clerical
Dízimo –
Não se tornou uma prática cristã generalizada até o século VIII. O dízimo teve
origem no imposto de 10% usado no Império Romano e posteriormente justificado
pelo Velho Testamento.
Salários
Clericais – Instituído por Constantino no século IV.
O Prato de
Coleta - O prato de esmolas surgiu no século XIV. A passagem do prato de coleta
começou em 1662.
O Porteiro -
Começou com a Rainha Elizabeth I (1533-1603). O antecessor do porteiro é o
zelador da igreja que remonta ao século III.
Capítulo
8: Batismo e Ceia do Senhor
Batismo
Infantil - Tem raízes nas convicções supersticiosas que penetraram a cultura
greco-romana, foi trazida à fé cristã no início do século II. No século V, foi
substituído pelo batismo de adultos.
Aspersão
Substituindo Imersão – Começou no final da Idade Média nas igrejas Ocidentais.
Batismo
Separado da Conversão – Começou no início do século II como resultado da visão
legalista de que o batismo era o único meio de perdoar pecados.
A “Oração do Pecador”
– Foi inventada por D.L. Moody (1837-1899) e tornou-se popular na década
1950-1960 com o tratado Peace With God de Billy Graham e posteriormente com As
Quatro Leis Espirituais da Campus Crusade for Christ.
Uso do Termo
“Salvador Pessoal” – Foi disseminado por volta de 1805 por influência dos
Revivalistas Fronteiriços e popularizado por Charles Fuller (1887-1968).
A Ceia do
Senhor que da Completa Refeição, o "Ágape", Restringiu-se ao Cálice e
ao Pão - No final do século II como resultado da influência de rituais pagãos.
Capítulo 9: Educação Cristã
Seminário Católico – O primeiro
seminário teve início como resultado do Concílio de Trento (1545-1563). O
currículo era baseado nos ensinos de Tomás de Aquino, uma mistura de filosofia
aristotélica, filosofia neoplatonica e doutrina cristã.
Seminário Protestante – Iniciou
em Andover, Massachusetts em 1808. Também foi construído nos ensinos de Tomás
de Aquino.
Colégio Bíblico –
Influenciado pelo revivalismo de D.L. Moody (1837-1899), os primeiros dois colégios
bíblicos foram o Missionary Training Institute (Nyack College, New York) em
1882 e o Moody Bible Institute (Chicago) em 1886.
A Escola Dominical – Foi
inventada por Robert Raikes na Inglaterra em 1780. Raikes não fundou a Escola
Dominical com o propósito de fornecer instrução religiosa. Ele a fundou para
dar uma educação básica às crianças pobres.
O Pastor de Juventude – Foi
inventado nas igrejas urbanas nas décadas de 1930 e 1940 visando preencher as
necessidades de uma nova classe sociológica denominada “adolescentes” ou
“teenagers”.
ResponderExcluirO fato de o cristianismo observar uma “refeição sagrada” (a Santa Ceia) e o ritual de banhar o corpo (o batismo) é indicado, pelas religiões de mistério, como sendo uma provável evidência de que tenha adquirido esses sacramentos de outros rituais pagãos similares. No entanto, os rituais, em si mesmos, não provam nada, pois é claro que tais cerimônias religiosas podem assumir um número limitado de formas. E essas formas, invariavelmente, podem se relacionar, de maneira natural, com os aspectos importantes ou comuns da vida cotidiana (como, por exemplo, o ato de comer e de se banhar). Então, a pergunta mais importante, neste caso, é sobre o significado das práticas pagãs.
O banho ritualístico que antecedeu o Novo Testamento tinha um significado diferente do batismo cristão. As refeições sagradas, realizadas pelas religiões de mistério gregas e pré-cristãs, não provam qualquer coisa, pois sua cronologia é totalmente errada. Tais cerimônias tinham desaparecido completamente na época de Jesus e de Paulo. As refeições sagradas observadas em anos posteriores, como as que ocorriam no mitraísmo, também são anacrônicas, uma vez que eram muito recentes para que pudessem exercer tamanha influência.