A PAGANIZAÇÃO DO CRISTIANISMO DA IGREJA ROMANA AOS DIAS DE HOJE: OBS: PAGÃO É TODO RITUAL DE OUTRAS CULTURAS INCORPORADA AO CRISTIANISMO, OU AINDA PRECEITOS DE OUTRAS RELIGIÕES AGREGADA A SUA.
CRONOGRAMA:
SÉCULO
|
ANO
|
DOGMA OU CERIMÔNIA
|
ORIGEM
|
I – II
|
196-265
|
Sacerdote chamado Bispo
Único
|
Egito, Judaica
Grego-Romana.
|
Tradução Grega da
Bíblia por Alexandre o Grande nome do Deus de Israel substituído por SENHOR
|
Grécia
|
||
Criação da Igreja C.
Romana.
|
Igreja C. Romana
|
||
Batismo Infantil
|
|||
Água benta. Criada por Santo Alexandre
|
|||
IV
|
270-321
|
Vigília de Oração
Ecumênica
|
Igreja C. Romana
|
Emperador Romano Constantino se
declara o 13°Apostolo de Deus
|
|||
O domingo como dia de descanso.
(Mitra)
|
Egito, Persa, Greco-romana
|
||
Celebração de Natal /
25 de Dezembro (copiado dos Deuses Mitra: face da nota do Cruzeiro e Semiramis: face da nota do Real)
|
Babilônia, Persa, Greco-romana
|
||
IV
|
327
|
Templos passam
a se chamar Igreja.
|
Igreja C. Romana
|
Objetos
sagrados, simbologia e crucifixo.
|
Igreja C. Romana
|
||
Cultura Greco-romana
|
|||
IV
|
330
|
Vestes Clericais
|
Babilônicos, persas, Greco-romana.
|
Liderança Hierárquica, Bispo, Padre (Pai)...
|
|||
IV
|
370
|
Culto dos santos
|
Cultura Greco-romana
|
Altares pagãos
|
|||
Duas Velas Colocadas
Sobre a “Mesa da Comunhão” e Queima de Incenso
|
|||
IV
|
400
|
Oração pelos mortos
|
Igreja C. Romana
|
Sinal da cruz feito no
ar
|
|||
Tradução Latina da
Bíblia por Jerônimo de Strídon
|
|||
V
|
431
|
Maria é proclamada mãe
Celestial de Deus
|
Igreja
C. Romana
|
VI
|
593
|
Purgatório
|
Igreja C. Romana
|
VI
|
600
|
Latim - língua oficial
das celebrações litúrgicas
|
Igreja C. Romana
|
VII
|
608
|
Começo do papado
|
Igreja C. Romana
|
VIII
|
609
|
O culto a virgem Maria
e a invocação de mortos são estabelecidos por lei na igreja.
|
Igreja C. Romana
|
VIII
|
758
|
A confissão auricular
por religiosos do Oriente
|
Igreja C. Romana
|
VIII
|
787
|
Inicio do culto das imagens e das relíquias
|
Igreja C. Romana
|
IX
|
819
|
A festa da Assunção da
Maria
|
Igreja C. Romana
|
IX
|
880
|
Canonização dos santos
|
Igreja C. Romana
|
X
|
998
|
Estabelecido o Dia de
Finados
|
Igreja C. Romana
|
X
|
998
|
Inicio da Observação da
quaresma
|
Igreja C. Romana
|
X
|
1000
|
Estabelecido o cânon da
missa.
|
Igreja C. Romana
|
XI
|
1074
|
Proíbe-se o casamento
dos sacerdotes
|
Igreja C. Romana
|
XI
|
1075
|
Os sacerdotes casados
devem divorciar-se
|
Igreja C. Romana
|
XI
|
1095
|
Indulgências plenárias
|
Igreja C. Romana
|
XI
|
1100
|
Pagamento da missa e o
culto aos anjos.
|
Igreja C. Romana
|
XII
|
1115
|
A confissão é
transformada em artigo de fé.
|
Igreja C. Romana
|
XII
|
1125
|
Imaculada Conceição de
Maria.
|
Igreja C. Romana
|
XII
|
1160
|
Estabelecidos os 7
sacramentos.
|
Igreja C. Romana
|
XII
|
1186
|
O Concilio de Verona estabelece a Inquisição.
|
Igreja C. Romana
|
XII
|
1190
|
Venda de indulgências
para salvação
|
Igreja C. Romana
|
XII
|
1200
|
Rosário, por São
Domingos, chefe da Inquisição.
|
Igreja C. Romana
|
XIII
|
1220
|
Hóstia.
|
Igreja C. Romana
|
XIII
|
1226
|
Introduz-se a elevação
da hóstia.
|
Igreja C. Romana
|
XIII
|
1229
|
Proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia.
|
Igreja C. Romana
|
XIII
|
1264
|
Festa do Sagrado
Coração.
|
Igreja C. Romana
|
XIV
|
1303
|
A Igreja Católica
Apostólica Romana é proclamada como sendo a única verdadeira, e somente nela
o homem pode encontrar a salvação.
|
Igreja C. Romana
|
XIV
|
1311
|
Procissão do Sacramento
e a oração da Ave Maria.
|
Igreja C. Romana
|
XV
|
1414
|
Definição da comunhão
só com um elemento, a hóstia. O uso do cálice fica restrito ao sacerdote.
|
Igreja C. Romana
|
XV
|
1415
|
Somente os sacerdotes
podem celebrar missas.
|
Igreja C. Romana
|
XV
|
1484
|
Tomar a Ceia do Senhor
Trimestralmente.
|
Igreja C. Romana
|
XV
|
1509
|
Levanta-se e Canta Quando o Clero Entra.
|
Igreja C. Romana
|
XVI
|
1543
|
Seminário Filosófico e
Teológico.
|
Igreja C. Romana
|
XVI
|
1546
|
Tradição da Igreja, autoridade igual à Bíblia.
|
Igreja C. Romana
|
XVI
|
1523.
|
A Centralidade do
Púlpito no Culto - Lutero.
|
Protestantismo
|
XVI
|
1530
|
Deus fala através do Pastor,
portanto, devemos todos escutar o pastor, não como homem, mas como Deus- Martin Lutero.
|
Protestantismo
|
XVI
|
1590
|
Um versículo
bíblico por si só correto e pode ser utilizado para comprovar uma doutrina ou
uma prática independente do contexto.
|
Escolástica Protestante
|
XIV
|
1662
|
O Prato de Coleta.
|
Igreja Protestante
|
XVI
|
1562
|
Missa é oferta propiciatória.
|
Igreja C. Romana
|
XVI
|
1573
|
Canonicidade dos livros
apócrifos.
|
Igreja C. Romana
|
XVIII
|
1708
|
O Título de “Pastor” ou
Reverendo.
|
Igreja Protestante
|
XVIII
|
1709
|
Cristãos Vestindo Suas
Roupas Dominicais.
|
Igreja Protestante
|
XVIII
|
1799
|
Dízimo: Justificado
pelo Velho Testamento.
|
Igreja Protestante
|
XIX
|
1854
|
Dogma da imaculada
Conceição de Maria.
|
Igreja C. Romana
|
XIX
|
1870
|
Declaração da
infalibilidade Papal-Papa não falha.
|
Igreja C. Romana
|
XIX
|
1887
|
Boletim da Igreja
(liturgia escrita).
|
Igreja C. Romana
|
XX
|
1900
|
Música e Coral Tocada
Durante a Oferta.
|
Igreja Protestante
|
XX
|
1930
|
Curvar a Cabeça com os
Olhos Fechados e Elevar a Mão em Resposta à Mensagem de Salvação.
|
Igreja Protestante
|
XX
|
1950
|
Incorporação- técnicas psicológicas e motivação.
|
Igreja Protestante
|
Marketing - O Poder
do Pensamento Positivo.
|
|||
A Teologia da Fé/Prosperidade Financeira.
|
|||
XX
|
1965
|
Grupo de Louvor
–concerto de rock secular.
|
Igreja Protestante
|
XX
|
1980
|
Liturgia Judaica,
bandeira Israel, Arca, relíquias.
|
Igreja Protestante
|
(Obs. algumas datas são aproximadas, pois as doutrinas eram
discutidas e poderia levara anos, para se tornar em artigo de fé.)A igreja que
fora chamada para influenciar o mundo foi por ele influenciada. A igreja
chamada, convocada para ser santa, com o passar dos tempos entrou num
descrédito moral. O líder estava morto e o restante estava apenas esperando a
confirmação da morte, o nome era de igreja, porém os atos nada tinham a ver com
o nome (Ap 3.1-3)
Dicionário Histórico:
Antigo Testamento = A primeira parte da Bíblia
Cristã corresponde ao Livro dos Judeus,
que são os Livros da Lei (ou Torá), os livros dos profetas (ou Nevi'im),
e os chamados escritos (Ketuvim). Entretanto, a tradição cristã divide o antigo
testamento em outras partes, e reordena os livros dividindo-os em categorias; Lei,
história, poesia (ou livros de sabedoria) e Profecias. Algumas
tradições cristãs possuem um diferente cânone para o Antigo Testamento.
Novo Testamento = A
Segunda parte da Bíblia Cristã é denominada Novo Testamento do grego:
Διαθήκη Καιν, Kaine Diatheke). Fazem parte dessa coleção de textos as 13 cartas
do apóstolo Paulo (maior parte da obra, escritas entre os anos 50 e 68 dC), os
evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino e morte
de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Atos dos Apóstolos
(narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja primitiva). Por
fim, o Apocalipse do apóstolo João.
Sumo-Sacerdote = Único-Intercessor entre Deus e o Homem
(pelo Antigo Testamento e por Roma )-( pelo Novo Testamento Único intercessor
entre Deus e Homem passa a SER JESUS CRISTO )
Bispo, Pastor, Diácono, Presbítero (Pelo Novo Testamento, do Grego πίσκοπος πρεσβυτερος,
διάκονος são Guias, ajudantes e
anciões não é Sacerdote)
Bispo, Padre, Papa, Pastor, Diácono,
Presbítero = Sacerdote = Hierarquia de intercessores
entre Deus e o Homem (Por Roma)
Padre/Papa
= Pai (Latim)
Padre= Sacerdote intercessor entre Deus e o Homem abaixo do Bispo
(definida por Roma)
Papa = Sacerdote intercessor
entre Deus e o Homem e representante da vontade de Deus na Terra. (definida por
Roma)
Igreja=
Pessoas de Cristo (definida pelo Novo Testamento) e Templo/Edifício (definida
por Roma)
Roma=Cidade
Religiosa que junto com os Judeus assassinaram vários seguidores de Jesus e os
Apóstolos e posteriormente fundou o Cristianismo
Semíramis=cerca de 2000. a.C., Uma figura
Responsável na origem do que chamamos hoje de Natal. Uma personagem histórica,
que teria sido uma rainha, fundadora da Babilônia. Deixando de ser considerada
lenda após descobertas arqueológicas na região (encontrou-se várias tábuas a
respeito), é considerada também a 1ª suma-sacerdotisa de uma religião própria.
Ela Está na nota do Real Brasileiro, ela é a Estátua da Liberdade dos EUA, é a Logo da produtora Columbia Pictures e
também a Estatua da Justiça Brasileira com uma balança nas Mãos e faixa nos
olhos.
Mitra=cerca de 1.400 a.C., como um
deus-sol ariano. no Egito era chamado de Horus, na Babilônia onde nasceu era
chamado de Tamuz (DEUS FILHO DA SEMÍRAMIS) divindade suméria. Forma por
que os semitas conheciam Adônis, da mitologia fenícia . NA TORÁ JUDAICA OU
ANTIGO TESTAMENTO CRISTÃO, Tamuz era um deus dos sumérios conhecido como Dumuzi
e pelos egípcios como Horus. Antigos babilônios usavam cruzes como símbolos na
adoração do deus da fertilidade, Tamuz. Os seguidores de Mitra acreditavam que
seu deus nascera no solstício de inverno (época em que o sol, parando de se
afastar do equador, começa a se reaproximar), o que ocorre normalmente a 25 de
dezembro, no Calendário Juliano. O Imperador Aureliano, adepto do mitraísmo,
oficializou, por decreto, esse dia como o do nascimento de Mitra,
aproximadamente no ano 270 da Era Cristã
Apocalipse = A palavra apocalipse, do grego
αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", O título correto do
livro é "A Revelação de Jesus Cristo", sendo a ideia básica de que os
eventos descritos no livro foram revelados a Jesus Cristo, e este mostrou a
seus servos as coisas que aconteceriam em breve. João, o
escritor do livro, não é seu autor, apenas o escriba, que escreveu o livro
ditado pelo autor, Jesus. Por duas vezes, João relata que o conteudo do livro
foi revelado através de anjos. O livro Revela que O anticristo é uma cidade
religiosa que imita Babilônia, Persas e Egito, também diz que esta cidade está
entre 7 colinas e cometeu as mesmas perversidades de Sodoma durante a muitos
anos, refer-se ainda as suas filhas capitalistas que hão de enganar muitas pessoas.
OBRAS CONSULTADAS:
OLIVEIRA, Raimundo Ferreira de
– Historia da Igreja – 2ª Ed. EETAD, Campinas SP OLIVEIRA, Raimundo Ferreira de
- Heresiologia – 3ª Ed. EETAD, Campinas SP HURLBUT, Jesse Lyman –
Historia da Igreja Cristã – 5ª Ed. Editora Vida – SP EVANGELISTA, Antonio – Atos 29, - 1ª Ed, Perfeita
Palavra – SP A History of Christianity, p. 69; Early History of the Christian
Church, p. 69. Na Igreja Oriental, Constantino é atualmente tido como o
13º apóstolo e é venerado como um santo (The Oxford Dictionary of the Christian
Church, Terceira Edição, p. 405; Christians and the Holy Places, p. 303).
Heresiologia do pastor Raimundo Ferreira Pgs 06, 07 e 08
Seguindo
a trilha dos pagãos, o catolicismo adotou a prática das virgens vestais
(sagradas) e da queima do incenso. Felizmente os protestantes aboliram o uso do
sacrifício da Ceia do Senhor, das virgens vestais e da queima de incenso. Mas
eles retiveram tanto a casta sacerdotal (o clero) como o edifício sagrado.
Os
primeiros cristãos acreditavam que a presença de Jesus é a própria presença de
Deus. Eles acreditavam que o corpo de Cristo, a Igreja, constitui o templo.
Quando
o Senhor Jesus estava na terra, Ele fez algumas declarações negativas
referindo-se ao templo judaico.A maior foi que o templo seria destruído!
Mesmo
Jesus referindo-se ao templo que existia no sentido arquitetônico, na
realidade, Ele estava falando de seu próprio corpo. Jesus disse que depois da
destruição do templo, Ele o levantaria novamente dentro de três dias. Ele
estava se referindo ao templo real, a Igreja, a qual Ele levantou em si mesmo
no terceiro dia. Significativamente, Ele se referia ao templo real — a igreja —
que Ele levantaria. Ele levantaria a Si mesmo no terceiro dia.
A
atitude de Jesus limpar o templo significa que a “adoração do templo” judaico
seria substituída pela adoração a Ele próprio. Com Sua vinda, o Pai não seria
adorado em uma montanha ou templo. Ele seria adorado em espírito e em verdade.
Quando
o cristianismo nasceu, foi a única religião na terra sem objetos sagrados,
pessoas sagradas, espaços sagrados.Mesmo rodeado por sinagogas judaicas e
templos pagãos, os primeiros cristãos foram as únicas pessoas religiosas na
terra que não edificavam templos sagrados de adoração. A fé Cristã nasceu em
casas, fora de pátios, ao longo das margens da estrada, e em salas de estar.
Quando
o cristianismo nasceu, foi a única religião na terra sem objetos sagrados,
pessoas sagradas, espaços sagrados.Mesmo rodeado por sinagogas judaicas e
templos pagãos, os primeiros cristãos foram as únicas pessoas religiosas na
terra que não edificavam templos sagrados de adoração. A fé Cristã nasceu em
casas, fora de pátios, ao longo das margens da estrada, e em salas de estar.
Durante
os primeiros três séculos, os cristãos não tiveram edifícios especiais.Como
disse um erudito, “O cristianismo que
conquistou o Império Romano era essencialmente um movimento centrado em casas”.
Alguns dizem que o fato deles reunirem-se em casas era devido à repressão. Isso
não é verdade.Foi uma opção consciente e deliberada.(É importante ressaltar que a
cruz enquanto referência artística à morte de Cristo não foi adotada antes
de Constantino. O crucifixo, a representação artística do Salvador pregado na
cruz, surgiu no século V. O costume de fazer o “sinal da cruz” com a mão teve
origem no século II).
Por
volta do século II, os cristãos passaram a venerar os ossos dos santos, tidos
como santos e sagrados. Eventualmente, isso deu origem às coleções de relíquias
A reverência aos mortos foi a maior motivação na formação de comunidades no
Império Romano.Agora os cristãos acrescentavam tais coisas à sua própria fé
No
final do século II houve uma mudança na forma de ver a Ceia do Senhor. A Ceia
era uma refeição completa dentro de um cerimonial chamado “Comunhão Santa”.
Pelo século III,
os cristãos tinham não apenas lugares sagrados, eles tinham também objetos
sagrados. (Logo eles desenvolveriam um sacerdócio sagrado). Dessa forma,
os cristãos dos séculos II e III começaram a assimilar o pensamento mágico
característico dos pagãos.Todos estes fatores prepararam o terreno para que o
homem desse início à construção de edifícios eclesiásticos
Em
312 d.C., Constantino tornou-se César do Império Ocidental. Em 324, ele
tornou-se Imperador de todo Império Romano. Pouco tempo depois ele começou a
ordenar a construção de edifícios de igreja. Ele fez isso para promover a
popularidade e a aceitação da cristandade. Se os cristãos tivessem seus
próprios edifícios sagrados — como tinham os judeus e os pagãos — a fé cristã
seria legitimada no Império.
Mesmo
após sua conversão ao cristianismo, Constantino nunca abandonou sua adoração ao
deus sol. Ele manteve a imagem do sol cunhada na moeda. Ele montou uma estátua
do deus sol que sustentava sua própria imagem no Foro de Constantinopla (sua
nova capital). Constantino também mandou construir uma estátua da deusa Cibele,
(embora apresentada em postura de adoração cristã).
Em
321 d.C., Constantino decretou o domingo como dia de descanso — um feriado
legal. Parece que a intenção de Constantino era honrar ao deus Mitras, o Sol
Invencível. Além disso, toda evidência histórica indica que Constantino era
egomaníaco. Quando construiu a nova “Igreja dos Apóstolos”, ele erigiu
monumentos aos doze Apóstolos, os quais ladeavam um único sepulcro central.
Esta tumba Constantino reservou para si mesmo — nomeando-se o décimo terceiro e
principal Apóstolo! Constantino não apenas deu continuidade à prática pagã de
veneração aos mortos,ele também pretendeu incluir-se no rol desses mortos
ilustres! Constantino também fortaleceu a noção pagã de objetos e espaços
sagrados Devido principalmente à sua influência, o comércio de relíquias passou
a ser bem comum na igreja. Pelo século IV, a obsessão pelas relíquias se
disseminou de tal forma que alguns cristãos se posicionaram contra essa prática
definindo-a como “Uma odiosa observância
introduzida nas igrejas sob o disfarce da religião... Uma obra de idólatras”.
Também
foi adotado o costume romano de iniciar o culto com músicos profissionais. Para
este propósito, corais foram treinados e trazidos para a igreja cristã. O culto
tornou-se mais profissional, dramático e cerimonial.
Todas
estas características foram copiadas da cultura greco-romana e diretamente
inseridas nas atividades da igreja cristã. A cristandade do século XIV foi
profundamente moldada pelo paganismo grego e pelo imperialismo romano.O
resultado imediato de tudo isso foi uma perda da intimidade e da participação
aberta. Enquanto os clérigos profissionais dirigiam os atos do culto, os leigos
os observavam como espectadores.
Os
cristãos do século I eram avessos ao mundo e evitavam qualquer contato com o
paganismo. Tudo isso mudou durante o século IV quando a igreja emergiu como uma
instituição pública no mundo e começou a “absorver
e cristianizar idéias e práticas religiosas pagãs”.Como disse certo
historiador, “o edifício da igreja
substituiu o templo; o patrimônio da igreja
substituiu as terras e os tesouros dos templos”. Sob Constantino, todas as
propriedades da igreja eram isentas de impostos.Conseqüentemente, a história do
edifício da igreja é a triste saga do cristianismo adotando práticas da
cultura pagã. Foi uma adoção que transformou radicalmente a cara de nossa fé.
Os edifícios das igrejas das Eras Constantino e pós Constantino tornaram-se
santuários sagrados. Os cristãos abraçaram o conceito de templo. Eles
se impregnaram com a idéia pagã de que existe um lugar especial onde Deus mora
de uma maneira especial. E que esse lugar é feito “por mãos [humanas]”.
Usar o Antigo Testamento como justificativa para o
edifício da igreja é não apenas incorreto como também contraproducente. A velha
parafernália mosaica de sacerdotes sagrados, edifícios sagrados, rituais
sagrados e objetos sagrados foi destruída para sempre na cruz de Cristo. Além
disso, no lugar de tudo isso foi colocado um organismo sem hierarquia, sem
rituais, sem liturgia, chamado ekklesia
(igreja). Embora o dízimo seja bíblico, não é cristão. Jesus Cristo não o
afirmou. Os cristãos do século I não o observaram. E por cerca de 300 anos o
povo de Deus não o praticou. Dizimar não foi uma prática aceita em grande
escala entre os cristãos até o século VIII!O ato da oferta no NT era
segundo a capacidade de cada um. Os cristãos doavam para ajudar outros tanto
como para apoiar obreiros apostólicos, permitindo-lhes viajar e fundar igrejas.Um dos
testemunhos da Igreja Primitiva foi o de revelar o quão liberais eram os
cristãos com relação aos pobres e necessitados. Foi isto que fez com que gente
de fora da igreja. O
dízimo é mencionado apenas quatro vezes no NT. Mas nenhuma destas quatro
ocorrências se refere a cristãos.Definitivamente, o dízimo pertence ao VT onde um
sistema de tributação foi estabelecido para apoiar aos pobres e onde havia um
sacerdócio especial separado para ministrar ao Senhor. Com a vinda de Jesus
Cristo, houve uma “mudança na lei” — o
O dízimo obrigatório representa opressão aos pobres.
Não são poucos aqueles que são empurrados para uma pobreza mais profunda porque
alguém lhes disse que se não dizimarem estarão roubando a Deus.Quando se ensina
o dízimo como um mandato de Deus, os cristãos que têm muita dificuldade
econômica para viver, são culpados se não o cumprem e mergulham em uma pobreza
maior ao cumpri-lo. Desta maneira, o dízimo esvazia o evangelho enquanto “boas
novas aos pobres”.Em vez de boas notícias, o dízimo chega como um
fardo. Em vez de liberdade, chega a ser opressão. Esquecemos que o dízimo
original que Deus estabeleceu para Israel era para beneficiar aos pobres, não
para prejudicá-los!
Por outro lado, o dízimo moderno é uma boa notícia
para o rico. Para uma pessoa com altos rendimentos, 10% é uma soma ínfima.
Dizimar, portanto, apazigua a consciência do rico na medida em que não exerce
nenhum impacto significante sobre seu estilo de vida. Não são poucos os cristãos
ricos que são levados a erroneamente pensar que estão “obedecendo a Deus” pelo
fato deles colocarem um mísero 10% de suas rendas no prato da oferta.
O pastor é tão
predominante nas mentes da maioria dos cristãos que, na realidade, ele é mais
bem conhecido, mais louvado, mas mais confiado do que o próprio Jesus Cristo!
Mas
há aqui uma profunda ironia. Não há um só versículo em todo NT que apóie a
existência do moderno pastor dos nossos dias! Ele simplesmente nunca existiu na
igreja primitiva.
Até o início da
Idade Média, os presbíteros (agora comumente chamados de “sacerdotes”) tocaram
segundo o violino do Bispo. Mas durante a Idade Média houve uma mudança. Os
presbíteros começaram a representar o sacerdócio enquanto os Bispos dedicavam
seu tempo com ofícios políticos
Pelo século IV, a
Igreja seguiu os mesmos passos do Império Romano. O imperador organizou a
igreja em dioceses segundo o modelo dos distritos regionais romanos. (A palavra
“diocese” era um termo secular que se referia às maiores unidades
administrativas do Império Romano).Mais adiante, o Papa Gregório desenhou
o ministério de toda igreja segundo a lei romana
Sob
Constantino, o cristianismo foi reconhecido e honrado pelo Estado. Isto apagou
a linha entre a igreja e o mundo. A fé cristã já não era uma religião de
minoria. Melhor dizendo, era protegida pelo Imperador. Como conseqüência, a
quantidade de membros aumentou rapidamente. Formaram-se levas de novos
convertidos. Por serem mal convertidos trouxeram consigo uma grande quantidade de
idéias pagãs para dentro da igreja. Nas palavras de Will Durant, “enquanto o cristianismo convertia o mundo,
o mundo convertia o cristianismo, tornando o paganismo algo natural para a
humanidade”. pertencia a uma ordem especial.
Veja
como Lutero exalta a figura do pastor: “Deus
fala através do pregador… Um pregador cristão é um ministro de Deus que foi
separado, sim, é um anjo de Deus, um Bispo enviado por Deus, um salvador de
muitas pessoas, um rei e príncipe no reino de Cristo... Nesta vida e nesta terra
não há nada mais precioso nem mais nobre que um pregador verdadeiro e fiel”.
Disse
Lutero, “Não devemos permitir que nosso
pastor fale as palavras de Cristo como se as falasse por si mesmo; pois ele é a
boca de todos nós e falamos as palavras com ele em nossos corações. É uma coisa
maravilhosa que a boca de cada pastor seja a boca de Cristo, portanto, devemos
todos escutar o pastor, não como homem, mas como Deus”.Dá para escutar o
eco e Inácio ressoando através das palavras de Lutero.
Estas
idéias corromperam a visão de Lutero quanto à igreja. Ele acreditava que ela
não era outra coisa a não ser um posto de pregação. “A congregação cristã”, disse Lutero, “nunca deve reunir-se a menos que a Palavra de Deus seja pregada e a
oração oferecida, não importa quão curto seja o tempo de tal reunião”.
Lutero acreditava que a igreja era simplesmente uma reunião de pessoas que
escutavam a pregação. Por esta razão, ele descreveu o edifício da igreja como Mundhaus, que significa “a casa que
fala"!Ele também declarou que “as
orelhas são os únicos órgãos do cristão”.
Tanto
Calvino como Lutero compartilharam o pensamento de que as duas principais
funções do pastor eram proclamar a Palavra (pregação) e celebrar a Eucaristia
(comunhão). Mas Calvino agregou um terceiro elemento. Ele enfatizou que o
pastor tinha a obrigação de prover o cuidado e a sanidade da congregação. Isto
é conhecido como “cura de almas”.
A
“cura de almas” remonta aos séculos IV e V. Encontramos isso nos ensinamentos
de Gregório de Nacianceno. Gregório chamava o Bispo de “pastor” — um médico de
almas que diagnostica as enfermidades do paciente e receita remédio ou
cirurgia.
As
reformas feitas pelos reformadores não foram suficientemente radicais para
mudar as coisas iniciadas por Inácio e Cipriano. A Reforma irrefletidamente
aceitou a estrutura hierárquica católica e manteve a distinção antibíblica
entre ordenado e não ordenado.
A
palavra usada no NT para ministro é diakonos.
Tal palavra quer dizer “servo”. Mas esta palavra foi corrompida porque os
homens profissionalizaram o ministério. Tomamos a palavra “ministro” e a
equiparamos com a palavra pastor sem nenhuma justificação bíblica. Da mesma
maneira, equiparamos a pregação e o ministério com o sermão do púlpito.
Novamente sem justificação bíblica.
Seguindo
a tendência de Calvino e Lutero, os escritores puritanos John Owen (1616-1683)
e Thomas Goodwin (1600-1680) elevaram o pastor a uma posição fixa na casa do
Senhor. Owen e Goodwin conduziram os puritanos a enfocar toda autoridade na
figura ou na função do pastor. Em suas mentes, ao pastor era dado “o poder da
chave”. Somente ele é ordenado para pregar; ministrar sacramentos, ler as
Escrituras publicamente, e ser treinado nos idiomas originais da Bíblia. Algo
bem semelhante à lógica e filosofia.
Tanto
reformadores como puritanos adotaram a idéia de que os ministros de Deus
precisam ser profissionais competentes. Portanto, os pastores necessitavam um
extenso treinamento acadêmico para cumprir sua função.
Todas
estas características explicam como e por que o pastor é tratado como elite…
Como um cristão especial… Alguém que merece ser reverenciado (daí o título
“Reverendo”). O pastor e seu púlpito são a parte central da adoração
protestante.
O
pastor moderno é o elemento mais inquestionado no cristianismo moderno. Mesmo
assim ele não tem uma única linha nas Escrituras que justifique sua existência,
nem uma folha de figueira para cobri-lo!
Assim,
o pastor moderno nasceu da regra do bispado único engendrado por Inácio e Cipriano.
O Bispo transformou-se em presbítero local. Na Idade Média o presbítero se
converteu em sacerdote católico. Durante a Reforma ele foi transformado em
“pregador”, “ministro”, e finalmente em “pastor” — o homem sobre o qual se
dependura todo Protestantismo. Em suma: O pastor protestante é nada mais que um
sacerdote católico um pouco reformado!
O
sacerdote católico tinha sete ofícios durante o tempo da Reforma: Pregar,
ministrar sacramentos, rezar pelo rebanho, vida santa, disciplina, ritos da
igreja, apoiar pobres e visitar enfermos. O pastor protestante além de assumir
todas estas responsabilidades — eventualmente também abençoava eventos cívicos.
O
famoso poeta John Milton foi bem preciso quando disse: “O moderno presbítero não é outra coisa senão o velho sacerdote!”
Outra versão disso seria: O pastor moderno não é outra coisa senão o velho
sacerdote!
Durante
a reforma, o rompimento com a tradição e as vestimentas clericais foi lento e
gradual. No lugar das vestes clericais tradicionais, os reformadores adotaram a
batina negra dos estudantes. Esta batina também foi conhecida como batina do
filósofo, sendo que os filósofos as utilizaram durante os séculos IV e V A nova
batina foi tão predominante que chegou a ser a vestimenta do pastor protestante.
O
pastor luterano usava longas vestes pretas pelas ruas. Ele também usava um ruff ao redor do pescoço [guarnição de
pano franzido usada como gola dos vestuários antigos] redondo que cresceu com o
tempo. Cresceu tanto que antes do século XVII foi chamado de “ruff de fábrica”. (O ruff ainda é usado em algumas igrejas
luteranas hoje).
Todavia,
é interessante o reformador preservar as vestes clericais. O pastor protestante
usava-a ao administrar a Ceia do Senhor.Este ainda é o caso hoje na maioria das
denominações protestantes. O pastor coloca sua batina clerical quando levanta o
pão e o cálice. Nesse momento ele revela-se ou apresenta o que ele é
verdadeiramente: Um sacerdote católico
reformado!
Assim,
a batina do pastor reformado simboliza a autoridade espiritual. O ato de
colocar a batina negra revela seu poder espiritual de ministro. Esta tendência
continuou através dos séculos XVII e XVIII. Os pastores sempre usavam uma roupa
escura, de preferência negra. (Cor tradicional para os advogados e doutores durante
o século XVI. Era a cor dos “especialistas”).
A
cor negra prontamente chegou a ser a cor de cada ministro em cada ramo da
igreja. A batina negra eventualmente evoluiu a um “sobretudo” nos anos 1940-50. A manta foi
posteriormente substituída por um “traje de passeio” do século XX.
No
começo do século XIX, o clero em geral usava colarinho branco e gravata. De
fato, era considerado altamente indecente um clérigo aparecer sem tal
colarinho. Os pastores da igreja baixa (batistas, pentecostais, etc.) usavam
colarinho e gravata. Os da alta (anglicanos, episcopais, luteranos, etc.) o
colarinho clerical — muitas vezes chamado “coleira de cachorro”.
A
Teologia da Fé/Prosperidade tem raízes pagam e veio de E. W. Kenyon na década
de 30, nos anos 50, essa teologia se tornou conhecida, através de um dos livros
mais vendidos chamado, “O Poder do
Pensamento Positivo” que foi lançado em Nova York, no Templo Religioso
de Marble Collegiate. Mais tarde, alguns discípulos de Kenyon, colocaram-na em
prática em seus Templos,
cresceram num sucesso absoluto por incorporarem técnicas psicológicas de
motivação carreira e sucesso que hoje, se aprende em qualquer curso de
marketing, posteriormente outros homens incorporaram as técnicas de lavagem
cerebral e manipulação mental dos Nazistas. Seus pilares de respaldo estão em
histórias do Antigo Testamento na Bíblia, exemplos dos personagens da antiga
aliança como de Jó, Rei Davi e Salomão, Cade o Rico Paulom, Pedro, Mateus e
Jesus? Não sabem ainda que a prosperidade terrena foi trocada pela prosperidade
no reino dos Céus depois do Sacrifício de Cristo? Acaso foi Jó ou
Davi ou Salomão que fez um imenso sacrifício, morreu e depois ressuscitou por ti?
Gostaria de saber daonde você tirou essas informações, principalmente a canonicidade dos livros apócrifos. São informações que eu procuro faz algum tempo.
ResponderExcluirLIVRO - CRISTIANISMO PAGÃO E SANTOS PAGÃOS...PROCURA NA NET QUE TEM.
ExcluirObrigado
ExcluirQuanta imprecisão em relação ao I e II século. Sou um crítico em relação ao cristianismo, mas essa tabela é enganadora. Muita coisa não tem nada haver, dados mentirosos e de má fé.
ResponderExcluirFé, Razão e Graça
Então questione o Livro Cristianismo Pagão...Questione o historiador...Alias, o livro foi escrito por acadêmicos, e você quem é? Qual é a sua formação acadêmica?
ExcluirGostei de todos os seus argumentos Theoz,isso è muito bom,a gente ter informaçoes atravès do mundo cybernet finalmente chega atè a gente a verdadeira informaçao. Tudo oque voce falou fui conferir na Biblia e tudo tem base biblica. Deixa Deus usar voce.vi que existem muitos contra voce
Excluirmas no tempo do fim ele levantaria varoes para esclarecer muita coisa que nao sabemos. Um abraço e que Elohim te abençoe nesse ministèrio da verdade
Blz
ResponderExcluirGostei de todos os seus argumentos Theoz,isso è muito bom,a gente ter informaçoes atravès do mundo cybernet finalmente chega atè a gente a verdadeira informaçao. Tudo oque voce falou fui conferir na Biblia e tudo tem base biblica. Deixa Deus usar voce.vi que existem muitos contra voce
ResponderExcluirmas no tempo do fim ele levantaria varoes para esclarecer muita coisa que nao sabemos. Um abraço e que Elohim te abençoe nesse ministèrio da verdade
Está faltando muita coisa nesta lista! Por favor deem uma revisada!
ResponderExcluirQuestões de batismo..
Batismo das ricalabacheia suricanta nabias cova nebias cabrias....