O Que Jesus ensinou?

Jesus pregou a humildade (Marcos 9:35) e ensinou que todos os homens são irmãos (Mat. 5:45 e 23:8). Ora, a convicção cristalizada no inconsciente coletivo em milênios de auto-doutrinação, de ser uma nação privilegiada pelo Todo Poderoso como “povo eleito” não pode gerar sentimentos de humildade, só de arrogância e orgulho, justificando todos os excessos. De igual modo a idéia de uma predestinação oriunda da concepção judaica-cristã perfilhada pelo apóstolo S. Paulo, não pode induzir na mente de ninguém o ideal de solidariedade humana que o nosso Mestre pregou, e sim sentimentos de egoísmo e orgulho, talvez até um certo desprezo pelos considerados “ímpios”. E o que admira é que — estando já escolhidos de antemão aqueles que deverão ser salvos — ainda se dêem ao trabalho de pregar o Evangelho aos incrédulos. Reflita!
 

Um comentário:

  1. Sabe qual é o problema?

    É a Bíblia! É a relação dos crentes com a Bíblia, que é mais forte do que o vinculo deles com Jesus.

    Sim! Porque até hoje os crentes não crêem em quem Jesus é; nem no que Ele disse; e nem no que todos os apóstolos disseram sobre o que era “velho, caduco, obsoleto, ultrapassado” ante a revelação de Cristo; a qual estabelece o fim da Lei.

    Ora, tudo o que você disse ser “o seu problema” de conciliação com Jesus, é justamente aquilo que em Jesus morreu na Cruz, para sempre.

    O seu conflito é o de quem não aceita que em Cristo uma boa parte da Bíblia virou “história”; e nada mais que isto; pois, aquilo no que tais coisas tiveram a sua relevância, expirou, pois, nunca salvou ninguém de acordo com Paulo (Romanos e Gálatas; e em Hebreus); além de que eram “sombras de coisas que haviam de vir”; e que vieram em Cristo.

    A equação dos crentes é a Bíblia toda + o que de Jesus couber no todo da Bíblia; e nunca é o contrário: Jesus; e, depois, o que da Bíblia continuar vigente conforme o espírito do Evangelho.

    Mas não precisa crer em mim. Creia em Jesus, e nos escritos dos apóstolos. Por exemplo: veja em Paulo e Hebreus quantas vezes se faz alusão à Lei como caduca, esclerosada e obsoleta...

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