OVNIS da Idade Média


por Arquitetos da verdade

Uma pintura em particular que se encontra no Museu de Firenze gerou o que poderia se dizer pela "corrida por OVNIS medievais", trata-se da MADONNA COL BAMBINO E SAN GIOVANNINO pintura atribuída a Jacopo del Sellaio ou Sebastiano Mainardi(ainda não há um consenso definido)

Vários elementos na imagem são no mínimo excêntricos, pois pode-se a primeira vista notar um OVNI e um pastor nitidamente olhando para o objeto, que representaria um avistamento provável do pintor da obra.




Pois bem, algumas explicações dizem que retrata apenas um "chamado ou anuncio aos pastores", referente ao nascimento de uma criança especial, para dar veracidade se apoiaram na chamada "estrela da natividade", retratada no lado esquerdo superior da imagem, estas simbologias seriam comuns na época, seguindo esta linha o pastor estaria olhando para uma nuvem luminosa e cobrindo seus olhos da luminosidade, o retrato do pastor protegendo os olhos pode ser encontrado em várias outras obras da mesma época.

A explicação é provável? Sim, pode ser para algumas outras obras, mas ao que parece não se aplica a esta obra em especifico, a interpretação é literalmente falha, pois se o pastor estivesse avistando uma nuvem luminosa (que apenas possui referencia em evangelhos apócrifos) o autor da obra não teria pintado a mesma em cor de chumbo, teria ele economizado o amarelo e o branco? Afinal, ninguém cobre os olhos para uma nuvem escura, a fonte de luz estaria do outro lado, a luz das estrelas da natividade(ai o autor não economizou o amarelo, estranho não?), será que o autor da obra seria um artista tão limitado que não conseguiu direcionar o olhar do pastor para as estrelas da natividade? Pois olhando para a imagem, pelo menos ao que um simples leigo pode entender ele estaria olhando ou protegendo seus olhos da tal nuvem-luminosa-cor-de-chumbo, realmente, o autor da obra não deve ser um grande pintor!

Mais um detalhe sobre os pastores retratados em outras obras, eles sempre estão olhando pra uma fonte de luz (seja divina ou não) ou para alguma coisa especifica (uma divindade por exemplo), olhem vocês mesmos as tais provas:




Nas imagens também podemos notar que nem sempre os pastores estão com a mão simplesmente protegendo os olhos, os autores das obras queria muito mais expressar para AONDE o pastor estaria olhando, já que por não ser uma imagem frontal, tal recursos poderia mostrar com mais nitidez o que o autor gostaria de passar, ou seja, não se pode usar o argumento de "proteger os olhos da luz", a nítida impressão que os autores demonstram passar seria nitidamente o lugar para onde o pastor estaria olhando, na imagem em questão portanto fica claro que o pastor estava olhando para o objeto, a direção é a do objeto, seja ele uma nuvem ou não.

Nuvens também são normalmente retratadas (quando escuras como as da imagem) com ventos e tempestades, para mostrar com clareza que se trata de uma nuvem, as nuvens "divinas" normalmente são claras, e com ocupantes seja anjos, querubins, ou outra divindade (se o autor da obra tivesse a intenção de retratar esta nuvem, teria usado cores mais claras e colocado algum anjo ou querubim sobre a nuvem), e também, quando se trata de algum tipo de anunciação, o mais comum é retratar como estrelas ou cometas, a imagem em questão não se enquadra em nada disso, nem nuvem, nem estrela ou cometa)

Agora vejam um exemplo de uma destas nuvens representando a natividade, tente comparar para ver se realmente se trata da mesma representação, pode-se notar que não é oval, retrata realmente uma nuvem, portanto é indistinguível o que o autor queria retratar.

Não seria muito melhor admitir que realmente algo que não deveria estar nesta pintura ESTÁ? O grande problema seria de fato aceitar que registros sobre OVNIS não são tão recentes assim, que o fenômeno já vem de longa data, hoje é fácil, contesta-se as fotos ou vídeos ou chamam as testemunhas de mentirosas ou lunáticas, algo simples, afinal em um mundo digital tudo pode ser criado ou alterado, as testemunhas querem aparecer na mídia(estranho é que normalmente as testemunhas mais confiáveis não gostam nem de contar a história, quanto mais aparecer na mídia), porém no caso de uma obra de arte de mais se cinco séculos, ai o jeito é descaracterizar o que a imagem simplesmente mostra.

A para o pânico dos ceticistas de plantão, esta imagem não é a unica, existem várias, que é claro pra cada uma vão arrumar uma explicação (descabida) diferente, aceitar o que a imagem simplesmente representa é absolutamente inaceitável!

Outra questão importante é que no sec XIV ou XV não existiam objetos voadores, o mundo era plano, o Sol girava em torno da terra, as estrelas eram apenas para iluminar a noite (era a explicação bíblica), e neste mesmo mundo os artistas tentavam retratar algo que para eles não possuia qualquer tipo de explicação,é muito comum ver-mos até mesmo na mitologia varios relatos de tentativas de explicar o inexplicável, hoje nós possuímos um conhecimento mínimo, na realidade, quando se fala de tecnologia espacial, nem engatinhando nós estamos, fomos a lua (muitos já contestam até mesmo isso), mandamos nossos astronautas para acima da atmosfera, criamos estações espaciais, porém não temos nem sequer uma tecnologia segura para ir até Marte e voltar, ou montar uma estação lunar (atual objetivo da NASA), e mesmo sabendo ou pouquinho mais que os pobres pintores renascentistas, não podemos admitir que realmente o fenômeno pode ser verdadeiro, ao que parece este preconceito esta muito mais ligado a cultura e religião do que em cima de conclusões científicas (que na realidade nos mostram exatamente o contrario)

Até quando vamos ter que continuar vendo explicações esdrúxulas, sem o mínimo de lógica? E pra que menosprezar a mente humana?Ou inferiorizar um artista e explicar como um chamado aos pastores(?) uma evidencia clara e objetiva?

Muito ainda deve ser discutido quanto a OVNIS no passado, o que é real ou não, ai seria um outro problema, pelo menos com relação a esta imagem, é inegável que o que o pintor queria retratar provavelmente seria apenas o que nós vemos, nada mais, nada menos

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