Homosexualismo vs Homosexualidade

VOCÊ CRÊ QUE TEM GENTE QUE NASCE GAY?
 -Por Caio
Os índices estatísticos da “igreja” (fenômeno humano e histórico), não são em nada diferentes dos do resto da sociedade, o que numa população de uns 30 milhões de evangélicos faria com que uns 3 milhões de evangélicos sejam gays; gays enrustidos, trancados no armário pastoral; ou, muitas vezes, se promiscuindo mais que qualquer promíscuo, pois, não podendo se abrir, a pessoa acaba “fugindo” para encontrar gays, e, nesse caso, acham apenas os gays-pra-consumo, nas boates ou na internet; e, assim, escondem quem são na “igreja”, enquanto, em razão disso, vão se tornando os gays mais descontrolados da praça.

Existem alguns tipos de "Gays": Os que foram feitos homossexuais (em geral são vítimas de sexo homossexual com gente mais velha na infância; e vicia, como qualquer outra coisa; posto que o primeiro estímulo erótico objetivo veio de uma relação homossexual, o que, muitas vezes, “fixa” o padrão das pulsões da pessoa naquela área); e os que se fizeram gays (normalmente nem gays são, mas, por razões distintas, “optaram” por aquela inclinação ou desejo mesmo). Nesses casos, o primeiro é de natureza “humanamente imutável”, tão imutável quanto as chances que eu teria de me tornar gay: nenhuma. Já na segunda perspectiva, a situação é reversível, não sem muito trabalho e esforço psicoterapêutico; tudo dependendo, é claro, da vontade que a pessoa tenha ou não de enfrentar a si mesma, na forma do vicio que se instalou. De fato, em geral, esses são os mais culpados, pois sabem que não nasceram gays, mas ficaram viciados no sexo por essa via. E, por último, há os que “optaram”, a maioria dos quais por escolha de prazer e por privilegiarem as sensações do sexo chamado “invertido”.

Ora, as duas últimas categorias (desculpe chamar de “categoria”, não há nada além de terminologia aqui) são reversíveis, isso quando a pessoa deseja muito que tal aconteça, mas, como disse, nunca sem muita luta.

Entretanto, esses dois últimos grupos, em geral, não querem “relacionamentos”, mas apenas sexo; posto que somente os gays-gays se apaixonam mesmo. Portanto, no geral somente os que nasceram gays se apaixonam e querem ter uma relação única, estável e monogâmica com o seu parceiro(a). Os demais, também em geral, querem apenas a transa. Daí haver sempre muito mais promiscuidade relacionada a esses dois grupos. Isso porque os gays-gays, mais do que sexo, eles querem é afeto, só que o único tipo de afeto que os inspira é de natureza homossexual. Portanto, acredito na condição irreversível de gays-gays (a menos que haja um milagre que até hoje não vi). Mas creio na reversibilidade dos gays-feitos-gay e na daqueles que gostam de transadas gays apenas por diversão, mas que foi ficando algo fixo.

No primeiro caso, parar só se for por uma escolha de natureza celibatária, como muitos considerados “santos” o fizeram (embora Deus saiba suas lutas). Nesse caso, não há mais sexo, embora a sexualidade continue homossexual para sempre. Já nos dois últimos casos, somente um forte desejo de reversão, e que não deve ser motivado por culpa moral, mas por identificação da verdade interior como sendo outra, a qual a pessoa precisa reconhecer como tendo sido desfigurada pelas más esculturas que se fez na alma, ou que se permitiu que fossem feitas na matéria da alma.

 No entanto, como meu interesse é em saúde humana, psicológica e espiritual, sempre que ouço que alguém é gay, mas também gosta ou já gostou do oposto, então, minha consciência manda que tal pessoa busque mais fundo a verdade dentro de sua alma; e isso não por questões morais ou de danação eterna, mas sim em razão de que a vida abundante em Cristo só é possível quando a pessoa, em verdade, diante Dele, abraça quem ela própria é; deixando-se, daí para frente, conduzir pela Graça que põe tudo e todos em seus próprios lugares interiores.

Mas quando as pulsões sexuais são da mesma natureza consistente a vida toda, não há dúvida que tal pessoa é quem sente ser; e nada há a fazer a esse respeito, a não ser abraçar a alma com respeito, dignidade, reverencia, e amor próprio; levando todo o ser à presença da Luz, para, então, aprender a crescer na paz.

Creio que Deus quer que as pessoas sejam quem são no melhor do que elas podem ser, no conjunto de possibilidades que cada um tem e vive.

Quanto a ser gay e ser de Jesus, uma coisa nada tem a ver com a outra; e no dia da Luz, quando os segredos dos corações se abrirem, eu estarei lá, e verei o quão perversos os “irmãos” foram com quem não teve a ventura natural de nascer gostando do que todos nasceram para gostar, embora haja anomalias na constituição da alma de alguns. A Bíblia condena na Lei (dado exclusivamente a Israel) um homem deitar com outro homem, assim como condena deitar com a tia, a prima, a parenta chegada, o cachorro, a vaca, a cabritinha, etc... Assim como também proíbe um monte de outras coisas, todas no mesmo contexto, variando apenas as “penas”, que poderiam ser de natureza apenas purificatória, passando pelo exílio, e podendo chegar ao apedrejamento.

No Novo Testamento há algumas denúncias feitas aos efeminados e homossexuais, do mesmo modo que há contra os fofoqueiros, os facciosos, os inafetivos, os mentirosos, os feiticeiros, os falsos profetas, e os hipócritas. Ora, todas essas coisas, se absolutizadas como comportamentos e atitudes irredimíveis, colocam, virtualmente, todos sob condenação (até porque as listas são bem mais extensas, e vão de coisas comportamentais a realidades apenas interiores, como o espírito faccioso e inafetivo: “sem afeição natural pelos pais”, por exemplo).

Portanto, duas coisas devem ser ditas:

1. Todos pecaram, e todos, igualmente, carecem da glória de Deus. E isto é absoluto.
2. As referências que Paulo faz em Romanos 1 às praticas romanas não podem e não devem ser aplicadas ao contexto do homossexual, mas apenas do “homossexualismo”, o qual, mais do que uma condição constitutiva (muitas vezes nem é), é uma escolha pela “putaria”, pela suruba, pela orgia, pelo bacanal (Baco), pela glutonaria, pelos swings, pela troca de casais, e por um estilo de existência no qual Sodoma e Gomorra haviam se tornado um “jardim da infância”. Acho uma perversidade fazer da análise “conjuntural” que Paulo fez de uma situação que se instalara como ideologia da perversão social e global, e aplicarem isto a um indivíduo simples, que não deseja a corrupção, nem ama a promiscuidade, desejando apenas um lugar ao sol.

Eu, todavia, creio que os Discípulos de Cristo, tem que ser como uma Família cheia do Amor de Deus. Nesse caso, pessoalmente, levando em consideração que o Projeto do Principio (Gênesis) tem a ver com a união de macho e fêmea, homem e mulher, julgo que a liderança da comunidade deve manter tal referência, embora, na igreja, deva haver lugar e espaço para todos, até porque não é papel da igreja se meter na vida de ninguém que não tenha pedido opinião, desejando apenas estar no lugar e ouvir a Palavra, como qualquer outro ser humano.

A Igreja  não é o Espírito Santo, não é o Pai, nem o Filho, e nem a representante do Juízo de Deus na Terra; sendo seu chamado apenas para ser a proclamadora da Boa Nova de que Deus já se reconciliou com o mundo, em Cristo. Seja qual for o caminho de Deus para a vida humana, saiba: Ele nunca acontecerá em nenhum chão que não seja Verdade.

Ora, este mundo é caído; e, nele, crescem “cardos e abrolhos” (conforme o Gênesis), o que é uma simbolização das mutações e das anomalias que invadiriam a vida no “Jardim” que um dia a Terra foi. Meu irmão, minha consciência em Cristo me manda crer como creio e dizer o que digo; posto que sei que num mundo caído, o principio é o seguinte:

Foste chamado livre, não te tornes escravo de ninguém; foste chamado sendo escravo, aproveita a oportunidade da libertação se ela vier. Mas se não vier, faze o melhor que tu puderes da vida que tu tens. Cada um ande conforme foi chamado! Esta é a síntese do que Paulo ensina em I Coríntios 7. O mesmo se vê quando Paulo anuncia o ideal em Cristo de que não há mais sexismos (homem e mulher), nem mais etnicismos (judeu, grego, bárbaro, cita, etc...), nem carmas sociais e econômicos (escravo ou livre); posto que em Cristo, todos são Um. No entanto, mesmo crendo assim, Paulo faz “gestão do mundo real”, visto que o ideal não chegou como real ainda; de tal modo, que se deve buscar o ideal, mas, enquanto isto, deve-se fazer gestão sábia do mundo real, onde pessoas reais, com situações reais, existem, vivem, sofrem; e, muitas vezes, estão totalmente presas, e sem alternativas que lhes sejam divisadas. O que Jesus disse dos eunucos serve também para os gays: uns nascem, outros se fazem, e outros são feitos! E que ninguém pense de mim nada além do que aqui digo.

Reconheço, no entanto, estudando a história, que há “surtos” de nascimentos gays, escolhas gays, e formações e condicionamentos gays de tempos em tempos na história humana; especialmente do ocidente.

Também creio que uma das razoes pelas quais há mais gays no ocidente do que no oriente, assim como há mais gays urbanos do que indígenas, revela que além de casos de “anomalias”, há, sobretudo, a favorabilidade do ambiente cristão ocidental, o qual, pela moral neurótica, e pela fixação também neurótica na questão sexual, acabou por se tornar no maior viveiro de gays da Terra; tanto de gays-gays, como também dos “produzidos”; e, sobretudo, dos que se entregaram à orgia; fato esse muito mais comum no ocidente cristão e sexualmente compulsivo do que em qualquer outro lugar da Terra.

Esta é minha opinião!

Nele, em Quem todos são filhos quando o amam como Pai.

5 comentários:

  1. Simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO!
    Isso joga por terra essa onda de igrejas inclusivas. Acho que muitos dos meus irmãos e irmãs assumidamente gays deveriam ler as tuas palavras.
    Tudo o que eu penso (nem sei como) está exposto em cada artigo desse blog.
    Obrigada pela tua coragem!
    Sou cristã, sou a igreja de cristo, meu teto é o céu, meu chão é o solo que Ele plantou, sou nascida gay vivo em amor e fidelidade e prevalece na minha vida o maior de todos os mandamentos "AMAI-VOS UNS AOS OUTROS..."
    Que tua vida seja tremendamente abençoada!

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  2. Prezado,

    "o que numa população de uns 30 milhões de evangélicos faria com que uns 3 milhões de evangélicos sejam gays"

    Não entendi? vc quer dizer que 10% da população nascem gays naturais??? Qual pesquisa diz isso?
    Onde vemos tal ocorrência? São casos extremos raros de anomalia congênita. Esse não é o padrão natural. Vc não pode adotar o anormal como normal.
    O que define o gênero é a genética. Os genes, ou são masculinos ou são femininos. Não há mistura pra mais ou pra menos.
    Mesmo nos casos raros de anomalias; já há determinação genética.
    "No hermafroditismo verdadeiro a maioria das pessoas são GENETICAMENTE DO SEXO FEMININO (cromossomos XX) e a formação dos órgãos sexuais masculinos é atribuída a causas ainda não totalmente conhecidas." - Wikipédia.

    Obviamente o homem pode ir contra essa determinação genética natural influenciado por fatores ambientais e morais; portanto é atributo da VONTADE do indivíduo tal comportamento; como tantos outros bem citados; que desagradam ao Criador.

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  3. Amei, o que vc divulgou, tudo se explica!!! Parabénss!!!

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  4. Para o cicero : Nem Homem, Nem Mulher https://www.youtube.com/watch?v=EWP5oQNznBM

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  5. Concordo, também acho que é isso mesmo.

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